terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Acabou... mas na verdade: Acabou de começar!!!


E o fim? É belo... incerto... depende de como você vê!!! Num é assim?! E eu posso dizer que agora é que iremos começar uma longa jornada, mais desafiadora, e definitivamente profissional!!! A felicidade? É certa! Porque chegaaa de estudar! Mas tudo que se foi vivido traz saudade... traz lembranças inesquecíveis! Frases marcantes! Pessoas queridas que vão ficar forever no coração! Amo mais que batatinha frita do Mc com sorvete!!! Amo vc´s! E despedida melhor? Impossíveeeel!!!! Hu gue gue gueaaaa! Mil e um parabéns pra vc pra Vivi!!! mtos abraços, beijos e risadas!
Conversas, gargalhadas: ahhhhhh! mto bom! amo amo amo! e o futuro, que é um lindo presente, que nos aguarde! todo mundo junto misturado!!! (espero q dure mtooo!) parabéns formandos!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Amanhã de manhã...


O cansaço é inevitável.

Ele sempre vem.

O que se pode fazer é superar, reanimar.

Pode parecer possível parar um pouco. Mas é necessário.

É preciso um lugar para chamar de seu...

É preciso alguma alegria, uma boa risada, e aquela gargalhada.

É preciso respirar e se sentir.

A dor as vezes dói por si só. E a fadiga se dá por não se ser, ser você sabe, do jeitinho que você é, gosta e se sente bem sendo.

O ser autêntico, incomum, auto-retrato e moldura de si mesmo.

E eu vou voltar, mas até lá, um "venha logo", porque o cansaço... cansa demais.

E que seja hoje, ou se possível amanhã de manhã, o dia da alegria, pra que a tristeza, essa tal, nem pense em chegar.

Por hora hei de dormir, não pelo descanso, mas por causa dos sonhos, desse fantástico, louco, interessante e completo mundo. Pra depois poder ver o amanhã, ai, que esperança!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Confissão A Uma Adolescente.



Hey você do outro lado do espelho!
Longos 17 anos se passaram! Agora o você adolescente é uma mulher!
Ah se você pudesse me ouvir... ou me ver!
Sabe... gostaria que você primeiramente tivesse mais calma! O mundo não vai acabar só porque você teve que sair mais cedo da festa!
E cuide do o que realmente tem valor... O que vai ficar pra você, ao teu lado, sempre, incondicionalmente, é aquela pessoa que você acabou de berrar antes de se retirar da mesa do jantar.
E pra quê ficar olhando horas e horas essa espinha na ponta do nariz? Ela vai sair, e outras virão! Mas um dia passa! Isso não é nem de longe algo muito importante!
Pare de se preocupar tanto com essas atrizes lindas, famosas e esculturais! Você não imagina, mas vai acordar do lado delas pra você ver, muito disso tudo é maquiagem, roupas perfeitas, cabeleireiros mágicos (nada que um bom secador e baby-liss não resolvam!), e bem... Muita técnica de edição de imagens, ou seja: Photoshop!
Você ainda é uma menina, e quando for uma mulher vai ter seus truques, seus charmes, seus encantos! E claro, direito a um dia se sentir, digamos, bonita! Mas é outra coisa que vai descobrir que não é nem de longe o mais importante! E cá entre nós... Meninas-mulheres, que não perdem a essência da juventude, são muito felizes, por causa da leveza na vida, e bem... Chamamos um tanto de atenção!
E a tal da paty lindona da sua sala talvez nunca ganhe valores corretos e bons como você vai, e precisa, ganhar. A vida não se resume a estética e aparência... O que você tem dentro do seu coração, da sua mente, enfim, na sua vida, valem muito, mas infinitamente, mais!
E eu sei, eu sei, ele só tem olhos pra ela! Mas sabe, aqui entre nós, meninos dessa idade não tem nada na cabeça, e dificilmente vão saber valorizar o que realmente importa, os olhos não vêem quase nada para ser sincera! E, hihihi, hoje em dia eles só pensam em vídeo-game, futebol, bandas iradas e aquelas brincadeiras bobas de meninos! Você está, deixe-me ver... Anos luz de maturidade na frente dele! Quando você descobrir isso, vai parar de sofrer a toa, mas olha, esse sofrimento tem sua importância, pra você saber se valorizar e saber que superação é possível, e mais: necessária! E pára de olhar pro cara mais popular e gato da sua turma, te garanto que o seu amigo, é ele mesmo, que senta todo dia do seu lado e comenta como você está bonita, mesmo você estando com aquela olheira, é... Ele sim eu recomendo pra você gostar, mesmo você não imaginando isso hoje! Caso não se imagine com ele então pense mais nos seus estudos mocinha! E menos em garotos, a hora vai chegar, e bem... Talvez os meninos um pouco mais velhos estejam com uma maturidade emocional um pouquinho maior! Mas eu entendo a vergonha de chegar neles! O melhor remédio é a amizade!
Quanto a escola... Bom, é importante sim! Você te quem estudar! Formar valores, conceitos, pensamentos... Mas pra ser sincera... aquela equação doida e de três páginas da sua nova matéria de matemática talvez, desculpe te informar, não seja útil! A não ser, claro, que você faça algo de exatas! Mas deixa isso pra depois... O importante é estudar! Se dedique mais ao que você realmente gosta, e eu sei que é exatas e artes, então não desista da profissão que você escolher, por mais difícil que seja, lute por ela! Quanto ao português... olha... Aprenda! Por mais chato e incoerente, pra quê tantos verbos? Eu sei! Mas tudo isso vai ser muito importante, principalmente para você escrever e se comunicar! Mim ter que escrever direito, sabe! Leia muito! E não ache chato! Pegue gosto! Sua mãe não insiste a toa! Vai fazer uma enorme diferença nos seus conhecimentos e na sua vida! Mesmo aquela literatura romântica que você lê que é uma beleza, a sim, você vai gostar disso até quando for mais velha! Água-com-açúcar são tão emocionantes! E isso vai te ajudar a escrever suas crônicas publicadas quinzenalmente! E mais uma vez, pense menos em garotos! Eles não vão acrescentar nada nessa época! Ainda mais nessa idade... 13 anos... E idade fatídica! Onde tudo acontece! Onde tudo é terrível! Onde os nervos estão á flor da pele! Onde tudo gira em torno do seu mundo! Onde ninguém te entende! Onde você é implica com tudo! Respire mais! Ache menos que o mundo gira ao seu redor e ali somente! Sabe o mundo é enorme, e existem bilhões de vidas nele! O seu mundo é seu e ponto! Mas ligue mais, tipo, para a natureza! E se revolte menos porque você ainda não pode dirigir, você nem sabe se realmente vai gostar! E tudo tem seu tempo. Sair mais cedo de uma festa, ou de uma saída com a turma não é trágico assim, pelo menos você volta de carro para casa, com alguém que tem muito amor e paciência, e põe paciência nisso, com você!
Por isso te repito: muita calma, ela é importante! Pense mais antes de falar, isso vai ser crucial. Falar o que não convém pode estragar para sempre laços importantes, ou te fazer perder seu emprego favorito, futuramente. E o que falam sobre nunca brigar com o chefe... É verdade! Sempre o respeite, e tente se mostrar o mais eficiente e sincera possível. Logo... pense em seus pais como seus chefes, apesar da amizade e carinho, e obedeça-os um pouco mais, eles querem seu bem!
Abrace, beije e passe bastante tempo com seus avós, ouvindo sempre as mesmas histórias, sempre vai ter novidade, e você vai sentir falta disso um dia. Dê muito carinho a eles!
E por incrível que pareça, quando você crescer, o que você mais vai desejar é voltar a ser mais nova, talvez quem sabe, criança!
E, por último... cá entre nós, porque isso ninguém mais sabe... Sabe aquele ator? O lindo, gato, maravilhoso, tudo de bom? Você ainda vai ser apaixonada por ele! Muito fofo né? Como cabe tanta beleza numa pessoa só! E bem... você ainda vai ter aquele super pôster que você pegou na locadora! E querida! Acredite: All Star ainda é o melhor calçado do mundo! E super na moda!
Já quantos aos outros fatos futuros... Bem! Você vai descobrir com o tempo!!! Mas que seu namorado vai ser lindo... Ah vai! E que coração! Se liga com o seu amigo que senta do seu lado hein!!! E seus amigos... cultive! São eles que vão ser seu abrigo, seu alívio e sua força, muitas vezes!!! E que risadas e bom.. gargalhadas maravilhosas!
Quem sabe quando você chegar aqui, aos 30, eu num volte a te encontrar...
Se cuide! E guarda bem o seu diário secreto hein! Você vai se divertir muito, mas muito mesmo, lendo ele daqui há um tempo! Sua trágica! Hihi!!!


segunda-feira, 2 de julho de 2007

O Eu do Outro Lado.


-Oi...

-Oi?

-É... tudo bom?

-Tudo! Te conheço?

-Não... por quê?

-Como assim por quê? Você me deu oi!

-Ah é! Então, tudo bom?

-Sim, tudo bom! Mas.. o que foi?

-É que eu queria uma informação!

-Se eu puder ajudar...

-É que eu to procurando...

-Procurando?

-É!

-Mas... Procurando o que? Ou... Quem?

-É o que eu também quero saber! Será que...

-Que?

-Que pode ser você?

-Num sei! Acho que...

-Bom... Talvez possa...

-Se você me disser para o que é!

-Eu só queria encontrar...

-Entendi! Então prazer! Sou o Encontrado!

-Prazer senhor Encontrado!!! Como é bom te encontrar! Sabe eu tava procurando e procurando, e não sabia o que procurar. Que bom que te encontrei porque assim quem sabe você num me ajuda e assim...

-Calma, calma! Então já que eu sou o Sr. Encontrado, vamos te encontrar, com certeza! Mas que tal você se apresentar?

-Eu sou a senhorita Felicidades!!!

-Prazer!!!

-Posso me sentar do seu lado?

-Claro! Agora me conte... o que há?

-Boa pergunta! O que há? O que não há? O que vai vir? O que vai ser? Eu não sei... não sei...

-Então procuremos respostas, cada uma no seu lugar, cada uma na sua vez! Você se perdeu?

-Acredito que sim... Mas a maior perda de todas...

-E qual foi?

-Me perdi de mim... Me perdi no o que sou... E fiquei lá atrás em algum lugar.

-É.. Isso não é bom. Temos que ser únicos, e para isso só sendo nós mesmos, sempre. Apesar de qualquer outro, qualquer perda, qualquer ganho.

-Aí é que ta, eu deixei de ser o que sou e agora não sei mais nada que tenho, que penso ou que quero.

-Você se perdeu em alguém?

-Talvez, mas sabe... Não, não... Acredito que deixei alguém me perder. E agora cabe a mim me encontrar... E você?

-Eu já quase me perdi uma vez... Mas eu fui firme, se agente se perder agente perde tudo. Porque, o que somos nós sem nós mesmos? Alma e matéria são um só. É tudo vital. É tudo agente.

-Aí é que está... Porém... E se...

-E se?

-E se eu for você?! É, digamos que por hora eu sou você! Oi eu!

-Mas assim você estaria se perdendo de novo...

-Mas tentando me encontrar...

-Mas você não deve se perder para se encontrar... Isso não é necessário!

-Que confusão, e quanto mas!

-Ninguém disse que seria fácil! E agora que os “mas” se tornem mais! E mais de você!

-Então a caminhada vai ser longa!

-Vai sim, mas não impossível. Principalmente se você tiver em quem confiar, e alguém pra te apoiar. E olha, pode contar comigo!

-Nossa... obrigada!!! Mas, de verdade agora... quem é você?

-Eu sou eu, você é você e do instante agora até adiante nós dois seremos nós! E juntos encontraremos você! Onde quer que você esteja!

-Mas eu não te interrompi seja lá o que estava fazendo?

-Nada nesse mundo é mais importante pra mim do que você!

-Você... você nem me conhece!

-Nem você se conhece! Então vamos te conhecer juntos! Prazer!

-Prazer!!! E obrigada por você ser você e estar aqui! Que bom que te encontrei!!!

-Você agora é parte de mim! Uma parte que não tinha... Mas que é muito bom ter!A cena se inverte e eu digo o mesmo!!! Agora eu posso e vou acreditar!

-Vamos então?

-Sim!!! Aí vamos nós, eu!

-E que seja completo mesmo enquanto não se completar!!! Aí vamos nós!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Os Dois - Final, sem acabar.


Ele sonhou que estavam juntos, abraçados, sorrindo, lembrando da tal goiabeira onde o primeiro toque de lábios muito úmidos e rostos suados haviam se encontrado, após uma bela escapada da escola. E onde haviam combinado muitas peripécias. Local também que servia de esconderijo quando provocavam os pais ou a vizinhança. Entretanto, no sonho, ela o beijou e disse adeus, pois precisava voltar para sua casa e para o seu novo amor.

Ela resolveu aguardar, poderia ir até lá no dia seguinte, afinal de contas, já estava anoitecendo, e talvez não seria muito seguro ir até um lado mais afastado daquela cidade. Pensou em se deitar mas como não sentia sono, resolveu ler um livro. Contudo achou na estante uma caixinha lilás, decorada com recortes de revistas, que sabia muito bem o guardava. Há quanto tempo não revia tudo aquilo.

Ele despertou. Viu o cair da noite e simplesmente quis viver, já que estava ali. Era o momento de ver como as coisas tinham ficado. Mas não sem antes passar na casa dela outra vez. Já não importava como ou com quem ela estaria, queria apenas rever.

Ela abriu a caixinha que guardava o passado. Fotos da casinha de madeira antiga, fotos das famílias, tão amigas, reunidas. Fotos dos dois, sempre sorridentes, sempre aprontando alguma coisa, desde pequeninos. Haviam também cartas que os dois costumavam trocar, quantas palavras intensas, sinceras e passadas. Quanta inocência, quanto amor: acreditavam que eram capazes de passar por tudo, sempre juntos.

Ele voltou, uma longa caminha, sabia que chegaria na casa dela bem tarde, mas não desistiu, precisava andar, precisava ir. Foi sorrindo, cantando cantigas antigas, lembrando, sentindo, imaginando como seria o reencontro, se é que realmente aconteceria.

Ela então pegou um pequeno embrulho, que nunca tinha aberto, foi o ultimo presente, do ultimo contato dos dois. Nem uma carta, num um beijo, nem um abraço antes de partir, só brigas e um embrulho, que ela se recusara a abrir. Viu que era a hora e abriu.

Ele passou por uma floricultura, mas não era aquilo que ele queria dar a ela, não nesse momento, queria presenteá-la com palavras, que já devia ter dito, e com sua presença, que se ausentou por um tempo longo demais. Estava chegando e uma crescente emoção se espalhou por seu peito. Será que ela tinha visto o seu ultimo presente? E será que tinha entendido?

Ela ficou o que pareceu horas olhando o conteúdo do pequeno embrulho. Seus olhos encheram de lágrima. Então era aquilo? Então ele na verdade não partiu porque não a queria mais, ou porque queria esquece-la... Talvez ele a amasse... E foi o que ela mais desejou, por mais que aquilo tinha sido a tanto tempo, foi o que ela desejou.

Ele desejou que ela tivesse compreendido que o presente não era covardia, mas que era um desabafar de palavras, em uma atitude, que na época ele não conseguira proferir. Quis gritar ao mundo o que sentia, mas só conseguia sorrir, sabia que tinha que dizer tudo o que estava sentindo, como uma explosão no peito, somente pra ela.

Ela lamentou o fato de ter demorado tanto para abrir, talvez pudesse ter o alcançado no dia em que partiu, e talvez tempo algum os tivesse separado. Mas talvez... Quem sabe, o tempo tivesse sido necessário? Entretanto, como poderia revê-lo? Resolveu se arrumar para ele, onde quer que ele estivesse, queria estar bela como nunca, ele merecia essa pequena dedicação.

Ele então, finalmente após tantos anos, chegou. E ficou ali parado. Resolveu que não ia tocar, por que um interfone estaria entre os dois? Resolveu cantar uma canção, que completava os dois, que era dos dois. E cantou-a ali, no meio da rua deserta, como se só existissem os dois.

Ela estava linda e radiante, quando, não sabia como, talvez uma travessura de sua mente, ela começou a ouvir aquela canção de tanto tempo atrás, que era a canção dos dois... Como poderia? Sorriu, estranhou e sentiu um pavor aconchegante no peito... Seria possível? Não... não poderia! Ela estava realmente ouvindo isso? E ainda mais... aquela voz, talvez mais grossa, mais encorpada... Mas era a mesma voz... Ela conhecia essa voz.

Ele continuou cantando com um certo nervosismo no peito, ela estaria ouvindo? Ela gostaria de ouvir? Mas ele não parou, cantou olhando para a única sacada do segundo andar, tinha que ser a dela.

Ela quis chorar, mas de inebriante felicidade, não sabia como, mas sabia que era ele... E correu para a varanda. E então... O viu. Lindo, forte, agora um homem. Era como num sonho, era uma visão... Era grande demais para caber num peito só. A lágrima rolou. Uma paz, um abrigo e a crescente felicidade a acolheram. Ela queria ficar ali o observando para sempre, se fosse sonho não tinha como acabar.

Ele sorriu, tomado por uma alegria que ele tinha certeza que iria explodir seu peito e irradiar a cidade. Ela estava muito mais bela, enfim deixara os lindos cabelos castanhos crescer do jeito que ele sabia que combinaria com ela. Estava tão formosa, porque estava enfim uma mulher. A emoção era tamanha que não conseguiu mais cantar. Só olhava sua amada, ali parada diante dele. Trocaram olhares que disseram tudo o que sentiam. Olhares que se compreenderam, olhares que se pediam perdão, olhares que se amavam. E se viram como nunca tinham se olhado antes.

Ela quis descer, ele quis subir, e os dois deram gostosas e ansiosas gargalhadas. Ela pediu que o esperasse lá embaixo. Ao correr viu de relance no espelho o presente de seu amado e parou... Será que deveria descer usando-o? Ou será que ele iria achar que era muita pretensão? Resolveu o levar então no bolso do casaco.

Ele não conseguiu segurar a saudade e assim que se viram tão pertinho, a envolveu em seus braços, num abraço que parecia não ter fim, que parecia os afogar num momento de puro êxtase, carinho e falta. Quando se soltaram trocaram os mais fogosos e saudosos olhares. E deram as mãos.

Ela tentou lhe falar, mas ele já havia começado. Palavras que somente os dois podem saber, e que somente os dois podem sentir. Mas a certeza é que foram palavras de longos anos de espera, de saudade, de crescimento, de amor, de carinho, de paz. Uma enorme paz, porque estavam ali, se falando, e agora trocando as palavras que tanto aguardaram, os dois, trocar.

Ele e ela, os dois, se acharam, se tiveram. E ansiosos perguntaram como que iria ser, se poderiam estar juntos, e descobriram que sim, já que sempre se pertenceram. Agora estariam pra sempre juntos, apesar de qualquer coisa, saberiam superar, saberiam se ter. Sabiam das dificuldades, mas nada era maior que o amor que sentiam um pelo outro, amor que agora tinha amadurecido, criado uma forma real, e estava acompanhado de calma, confiança, entendimento, amizade. Não havia mais vaidade, nem soberba, nem orgulho. Um amor completo, verdadeiro, que jamais iria acabar, pois amor assim não tem fim.

Ele quis ter aquele embrulho que tinha dado a ela ali em suas mãos, e viu que ela pegava algo no bolso. Não pôde acreditar quando viu o que era. Lembrou-se que sua avó que tinha dado, para que ele o desse especialmente para o grande amor de sua vida, era lindo como ela merecia. Sorriu, pegou da mão dela e a beijou.

Ela percebeu, e não entendia como, ainda não tinham se beijado. Aqueles lábios que não eram como o de nenhum outro, porque ali havia amor, puro e verdadeiro. O primeiro, e o ultimo. Para ela: o único. Saberia que dali viveria um grande e esperado romance, com ele.

Ele colocou então, o lindo anel de noivado, no dedo dela, pois, era isso que os dois realmente queriam. E ficaram ali, se admirando, sonhando com o que viria, e contentes por estarem ali juntos... Tinha se passado tanto tempo.

Ela o abraçou. E eles subiram, para um outro nível, agora eram mais que um casal, porque além de dois, agora eles eram um. Um só coração, um só amor. Será que eles se casaram? Será que tiveram filhos? Será que viveram para sempre em paz? Sabe-se que a vida nos prega peças, e que às vezes fazemos escolhas erradas, mas eles agora não iriam desistir desse amor por nada. E o mesmo nada iria interferir de modo que pudesse dar um novo fim a esse amor. E o futuro? Que cada um faça o seu, já que eles tiveram o deles. Mas que aconteça. Que seja. Que venha. É preciso força, coragem, confiança, sonho, fé. E assim eles tiveram o final feliz deles, um final que ainda não acabou, mas que eles buscam com toda certeza o tal do se completar e se ter para sempre. E agora eu digo: fim, mesmo sem acabar.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Os Dois - Parte 2


Ele no caminho sentiu um leão em seu abdômen, mas de um jeito louco e engraçado deveriam haver milhares de borboletas ali também, rodeando o tal leão. Era um mistura de sensações, claro que todas muitos boas, e bem, a hora estava chegando.

Ela sentiu que a hora já havia chegado, e entrou. Viu todos os olhos presentes a observando, mas sentiu falta apenas de um olhar em especial. Tirou isso da cabeça na mesma hora, e começou a andar, lentamente, para o altar.

Ele se viu diante do lugar, onde soubera através de um antigo amigo, que agora ela estava morando. Um prédio que era a cara dela: aconchegante, arrojado e bonito. Ele tocou no número 21.

Ela ainda estava caminhando, mais lentamente do que esperava, e naqueles minutos, que pareceram horas, permitiu passar a vida em sua mente. Momentos agradáveis, lindos, intensos. E sempre com um alguém ao seu lado. Pelo menos um sempre que era a partir do momento em que os dois haviam se conhecido.

Ele aguardou ansioso, lembrando de um dia especial onde ela dissera que o amava, ele já tinha dito a ela há algum tempo, e então ela confirmou para ele que era amor eterno, que mesmo que desbotasse ou passasse seria para sempre, porque era verdadeiro.

Ela pensou: “Por que você não me procurou mais? Por que você sumiu?”. E se lembrou do ultimo momento juntos, da briga, das declarações, da raiva indevida e da falta de maturidade de ambos.

Ele estranhou a demora. E sentiu o coração apertar. Será que não estava mais ali? Seria esse um sinal, ou um aviso de que ele demorara demais? Uma tristeza o ocorreu, como poderia ter ido mais cedo se a compreensão, o amadurecimento e o tempo tinham sido necessários para tudo se encaixar e ficar real.

Ela chegou ao final do caminho. E o outro lhe sorriu. Ela retribuiu o sorriso, mas de forma enojada pensou que o sorriso não era o mesmo que ela costumava sorrir para aquele que sumiu. Não era tão verdadeiro, e inclusive, não era tão feliz. Mas... e agora?

Ele não queria desistir, não podia. Ele tocou novamente, e esperou, como se aquele momento fosse uma eternidade. Não entendia a demora, mas tinha esperança.

Ela ouviu palavras até chegar o ponto onde quem deveria falar era ela. Sentia-se grandemente desencontrada, porque esses sentimentos passados? Logo agora... será que... não seriam tão passados assim?

Ele então percebeu que talvez, de uma maneira incrível, aquele não era o momento, e talvez... nunca tivesse sido. E se ela já estivesse com outro, com outra vida totalmente diferente? Sentiu medo... e recuou.

Ela respondeu. Não o que sempre sonhara, da forma que sempre desejara, àquela pessoa que dominava seu coração. Foi uma palavra curta, emocionada, triste. Seu par não compreendeu, muito menos as testemunhas presentes.

Ele saiu andando pela tal cidade que ele abandonara. O tempo estava tão agradável, um sol bonito e aconchegante brilhava no céu dessa cidade. Seria tão bom poder passear com ela e simplesmente conversar, ouvir sua voz.

Ela largou o buquê e saiu, não mais devagar como tinha sido, mas rapidamente, passos largos que se tornaram uma corrida desenfreada e sem rumo. Queria ir aonde quer que seus passos a levassem. Queria poder parar de viajar em pensamentos e simplesmente descansar, ou quem sabe acordar... Teria isso sido um sonho?

Ele resolveu que talvez fosse tempo de voltar, afinal de contas, desde o fatídico dia em que se separam, ele saiu numa busca por si mesmo através do mundo, entres tantos lugares que acrescentaram valores, confiança e um auto-conhecimento incompleto, já que faltava o convívio e a presença de seu grande amor.

Ela chegou à praia. Um lugar querido, que lhe trazia calma, paz, encontro. E resolveu ficar ali. Sentou-se à beira e quis se ver, se sentir. Nada mais era claro ou seguro. E as lágrimas a estavam seguindo fielmente havia um bom tempo. Só desejava ficar ali, consigo mesma.

Ele encontrou um banco numa praça, onde pode rever sua vida nesses últimos longos anos. Tentara, era verdade, ter outros amores, em outros braços, achar outros sorrisos, se encontrar em outros passos... Mas não conseguiu. Ela tinha sido o maior, seja o que quer que todo aquele turbilhão de sentimentos e emoções tivessem sido, ela tinha sido o maior.

Ela viu que o tempo estava passando, mas que não podia ficar ali pra sempre, até porque isso era fugir, e ela não queria, agora estava voltado a si, em momento algum magoar o outro, ela só queria se encontrar e poder ser feliz. Entretanto não queria que isso fosse a infelicidade do outro.

Ele pensou em talvez regressar... E finalmente voltar a ter um lar. Mesmo que fosse sem ela, talvez o fato de voltar o confortasse de alguma forma. Mas pensou que não seria justo impor a presença dele na cidade que agora, talvez, fosse dela, tipo um território – “Eu parti há tanto tempo atrás...”

Ela viu o outro. Ali. Parado a observando. E pensou quanto tempo realmente passara e a quanto tempo ele realmente estava ali. E o outro caminhou em direção a ela, que sentiu um grande aperto dentro do peito. O outro se agachou ao lado dela.

Ele pensou em rever. Estava ali para enfrentar seu coração, e estar com ela, mas já que não tinha sido possível pensou em rever os seus que tinham ficado ali naquela cidade. Mas se deu conta de que bem... Não estava preparado para rever os outros, somente ela, aquela que tanto desejara.

Ela olhou para o outro, que ao invés que raiva trazia ternura no olhar. E lhe sorriu um sorriso calmo, compreensivo, amigo. Ela não pode se conter e viu novamente as lágrimas em seu rosto. O outro tentou enxugar mas ela já estava em seus braços, numa atitude que buscava consolo e ao mesmo tempo pedia perdão.

Ele sorriu, havia tempo que não se achava em duvida, que não sentia que não sabia o que realmente fazer. Resolveu então que estava com fome, e que se lembrava de uma certa goiabeira, onde os dois costumavam subir e passar horas. Foi até lá.

Ela conversou com o outro. E viu que por mais difícil que fosse o outro a perdoou, e que não iria guardar ressentimentos, queria que ela fosse feliz, e queria também ser feliz, e como poderia se na verdade não iria casar-se com o total dela. De que servia ter partes? Descobriram então que eram grandes amigos, grandes ombros, e que poderiam se ter para sempre nesse sentimento.

Ele se achou naquele lugar que não via há tanto tempo. Pegou algumas goiabas, e naquela árvore cheia de histórias ele adormeceu.

Ela já estava em casa. O outro a acompanhou prometendo que finais não precisam ser feios ou ruins. Ela desejou que nunca tivesse ocorrido o fim com ele. O outro a beijou no rosto e se despediu dizendo um “Até logo!”. Ela apenas sorriu. Após um longo banho se trocou e ao invés da cama, caminhou para a varanda e de forma engraçada se lembrou de um lugar que gostaria de ir, uma antiga goiabeira cheia de histórias.

[continua]

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Os dois - parte 1






E então, era uma vez.

Ele tomou coragem, suspirou e se virou de lado.

Ela teve medo, uma lágrima de amor caiu, só não sabia se de saudade ou alegria. Contudo, agora, queria ousar.

Ele relembrou, sentiu e se dissipou em pensamentos e devaneios. Era como se fosse a primeira que sentia aquela paz, daquele sorriso.

Ela se olhou, se sentiu, e esperou. Pensando o porque será que aquela específica lembrança estava ali, justamente esse dia.

Ele não sabia como, mas simplesmente sentia que aquele era o dia, aquilo que estava ali tinha que se reencontrar.

Ela o viu, num velho retrato, sentada, ainda esperando, sem saber o que. E naquela moldura antiga viu dois jovens, inconseqüentes, incondicionais, intensos e insolúveis.

Ele quis, como se fosse o que mais desejara em toda sua existência, o calor daquelas mãos, a ternura daqueles lábios.

Ela se deixou ir, não fisicamente mas pelo coração. As lágrimas agora eram constantes e incontroláveis.

Ele hesitou. E se deteve ao fato de que ele tinha mudado, mas e ela? E a mudança, era boa ou ruim? Ele sabia que era forte. Mas soube que agora tudo seria diferente.

Ela por um momento se descontrolou, e se deixou ser menina. Queria saber o que fazer, queria saber o que sentir, queria jogar tudo pro alto, queria fugir, queria relembrar, queria sentir novamente, queria... Queria... Respirou, se olhou no espelho e se acalmou.

Ele sorriu. De um jeito nervoso e inocente. Sem saber o que esperar, mas sabendo que iria ser mais feliz do que fora até então.

Ela viu as horas. E resolveu que era a hora de deixar estar, guardar no fundo do peito e passar adiante: a vida continua, precisa continuar.

Ele escolheu. Sabia que talvez tinha escolhido um pouco tarde, mas bem, tudo são escolhas, e se aquele era o momento, então o era.

Ela se viu, alguns minutos depois, como um dia chegou a imaginar. Certa de que era quase um sonho, se não fosse pela falta de algo, ou talvez... o certo alguém.

Ele levantou. Lavou o rosto e se viu. Mais velho, mais sério, e completamente decidido. Seriam tão felizes... Chegou a imaginar o dia em que poderiam unir suas vidas para sempre.

Ela, apesar de todos os conselhos e espantos, decidiu que aquilo era algo que ela queria fazer sozinha, ela não precisava de ajuda, e sabia exatamente como queria ficar, como iria aparecer.

Ele então se arrumou. Se perfumou e pensou. Dessa vez não haveriam palavras rudes, nem reclamação. Sabia agora como trata-la, que ela precisava sim de atenção, carinho, admiração. E queria demonstrar tudo isso o quanto antes, talvez tivesse perdido tempo demais.

Ela estava maquiada, num vestido deslumbrante, sapatos branco como a neve, e flores lindas nas mãos. As que sempre desejou: lírios. E então suspirou, como se o dia fosse ser de um fardo sem igual.

Ele lembrou do quanto ela era linda. Do quanto a desejava. Do quanto queria mostrar que estava diferente. Imaginou como seria.

Ela estava ali. Parada. Esperando um carro que a levaria ao seu novo sentido para a vida. Essa espera foi longa, mas não por causa do tempo, e dolorosa, mas não por haver algo físico a incomodando.

Ele foi. Foi buscar o que havia perdido, ou pelo menos era o que ele achava. Foi também encontrar aquela que ele procurara a vida toda, e, como não havia notado? Estava ali o tempo todo, sempre tinha sido ela, somente ela.

Ela se emocionou, era um sonho. E estavam todos ali, a esperando. Claro que esses todos eram poucos, porque foi assim que preferiu. Mas estava acontecendo. Sentiu a falta dele, mas se desviou desse pensamento.






[continua]

sexta-feira, 27 de abril de 2007

E isso é praticamente o tudo, pessoal!





- Como é que é Doutor?

- Sim sim... pergunta intrigante, mas é possível... bom, digamos que é assim:
"Vem!
Simplismente chega!
E de alguma forma tímida, chocante, escandalosa, quietinha, escondida ou escanrada acontece!
Bum!
E fica, e mesmo quando não fica pra sempre, marca!
Sonda, entontece, aconchega e completa!
Dá medo, susto, preocupações, surpresas e até uma certa desconfiança...
Mas cativa! E conquista! E surpreende!
E não anda sozinho!
Vem acompanhado de olhares, carinhos, gestos, sorrisos, mordidas, colo!
E também de compreensão, pacienciência, calma, sabedoria!
Sem contar as doses de loucura, paixão e coragem!
Pode ser temperado, ou não, com ciúmes, e ainda em diversas porções, ou até falta delas!
Não podemos esquecer que ele preenche! Ajuda, ensina, amolece!
E não, não tem cor, mas costumam colori-lo, por vezes, de vermelho! E não, também não tem gosto! Mas é doce! Eu garanto! E também não tem cheiro, mas é tão provocante! Não tem peso, mas é super suave! E não é jóia, mas sabe, brilha mais que um diamente, e vale muito mais também!

Ás vezes ele invade! Com tudo: chega quebrando tudo mesmo, morô?! Hehe! Mas ás vezes é astuto e tranquilo, vai com calma, de mansinho, como quem não quer nada e... TCHARAM, ganha força, e aparece, e você não tem o que fazer quando percebe!!!
Sim ele é intrometido também, chega sem ser convidado, ou mesmo querido!!! Mas também é bondoso e preenche àqueles que o buscam, o esperam, por anos ás vezes...
É malandro!!! Tem ginga! Sabe se comportar! Passar por situações complicadas, tristes, chocantes ou embaraçosas!
Mas é intenso demais também, e ás vezes se perde um pouco... E aí viva a consciência que dá aquele empurrãozinho!
Eu não diria que é uma boa querer enganá-lo, ou escondê-lo, ou enfim, ir contra ele, porque ele é teimoso, ah como é! E consegue dar um jeitinho!
Mas aí você faz um trato com ele! Cada coisa no seu lugar, com calma, com jeito, com maturidade e atitude!
Mas ele é bom, faz bem! É só saber lidar! Mas claro, tudo tem seus dois lados, e bem, se você não cuidar ele pode ficar desenfreado, até perigoso eu diria! Mas aí ele está mal acompanhado, de fúria, ciúmes, aquele sem limite sabe, e também mágoa e agressividade! É, aí ele se transforma e não é bom...
Por isso eu digo: cuidado! Saiba dosá-lo, entendê-lo e apreciar tudo de bom que ele pode proporcionar!
E pra isso? Sinta-o! Mas pra valer! Com vontade, força e até um certa curiosidade!
Ah! Ás vezes achamos que já sabemos tudo, estamos craques no assunto e acabamos por desgastá-lo.. ou cobrá-lo demais! E ele perde o tom, a cor, a graça, a vida... Pra isso alerta! Não perca-o! Não perca a consciência! Não perca a fé! Acredite! Lute! Batalhe! Viva! E tenha sempre curiosidade! E sabe mais o que? Inovação! Nada é novo ou diferente demais! Nada é bobo! E ainda se for desafiador, melhor! Sem vergonha! Vá e surpreenda!!! Vale a pena, eu garanto!
E quando achar que não há mais nada, é mero engano, pura bobagem! Ele sempre vive, por mais que esquecido ou desprezado! Ele fica! Lembra que ele é teimoso? É!!
Sabe aquela música? Aquele lugar? Aquela foto? É, você vai lembrar... Mas ok! Se você, por algum motivo com ele terminou, ele acalma, e aprende a só na memória ficar! Ele marca, mesmo você querendo desmarcar... Porque é mais grudado que tatuagem por vezes... Entretanto, e com certeza, ele pode vir novamente! De um jeito diferente!!! mais encantador!!! Mais realizado!!! Mais completo!
E é um ciclo, que com sabedoria e com ele mais os outros diversos sentimentos, ações e momentos que o acompanham, um dia, ele fica pra sempre! Até... até que nem dá pra contar!!! E eu desejo isso pra você! Descubra! Sinta-o e sinta-o! Sem medo!! Se ele machucar, respira, e ergue essa cabeça, porque você supera!!! E o encontra de novo!!! De uma maneira melhor, até realmente o encontrar! Sim!!! Você antes de encontra-lo realmente vai encontra-lo pelo meio, quase um similar! Não desista! Não se retire!!! Bata no peito e tenha muita atitude! Um dia ele vem pra formar mais dele! E completar pra sempre! E é tão bom... é puro! É lindo, é vivo! É soberano!
Pois é, acho que é isso que tenho pra te falar dele, de resto, ah, você descobre!!!!!E bem.. desculpe a longa explicação, é que ele é complexo demais em sua simplicidade! Contraditório demais em sua tradição! Intenso por demais em sua leveza! Calmo demais em seu desespero! Triste demais em sua grande e profunda felicidade!!!"

- Nossa... que demais, que lindo, que estranho...

- Pois é... pois é...

- Mas... Doutor... só uma coisa... qual o nome dele?

-Ahh... é o Amor! O Amor!

domingo, 25 de março de 2007

Perceber... Contudo, Tudo passa!


Porque as vezes agente não se acha..
Não se encontra..
Ou simplesmente não se vê...

É aí que a ida perde um pouco da cor... dá alguns nós... fica sem sentido.
Mesmo tendo um grande sentido, muita cor e sendo totalmente desdobrada.
Mas se a vida é composta por pessoas, situações, escolhas... não tem como ser sempre certo, firme e esperançoso.
Eu erro,
Tu erras,
Ele erra,
Nós erramos,
Vós errais,
Eles erram,
E eu erro de novo.
Talvez acreditemos demais, ou de menos. Talvez sentimos demais, ou de menos. Talvez escondemos demais, ou de menos. Talvez fingimos demais...
O que eu sei é que a vida continua... a estrada prossegue, mesmo não dando pra ver aonde ela vai, ela continua. Não que sempre haja confiança, força, ânimo... Mas eu sinto também que quando não há é porque nós mesmos perdemos a estribeira... a esperança...
Eu tenho um fonte inesgotável de Alegria e Vida. E sei que essa fonte que me proporciona meus grandes amigos, que são momentos preciosos, necessários, queridos.
É a falta... que faz uma enorme falta...
Um descontentamento muito grande...
Um desconforto...
Um vazio.

É preciso olhar pra frente pra não se perder nas besteiras ou fraquezas do passado.
É preciso sonhar! Grande! Lindo! E esperar, lutando, pra que se torne realidade! Ou pelo menos uma força a mais, aquela pontinha verde de esperança.
E que as cores façam parte, com intensidades diferentes, significados diferentes, momentos diferentes... Porque eu quero o verde da esperança, o azul da tranqüilidade, mas um azul de confiança também. E um laranja de companheirismo, e um roxo muito lindo de feminilidade! E um vermelho vivo, forte e intenso de rebeldia, mas aquela que luta e batalha pelos meus ideais. Mas também aquele vermelho vivo, lindo, grande e impreciso do amor. Quero também o amarelo da alegria e da espontaneidade! Um branco com muita paz. E o preto para que se passe por tormentos, que acrescentem algo como pessoa, para que as outras cores possam se intensificar muito mais, já que são infinitas as cores em suas tonalidades e estados; que assim sejamos nós!
Continuando sempre!
Olhando em frente, acreditando, mesmo quando a vontade é jogar tudo pro alto.
A leveza é necessária. A calma também.
E que as palavras se completem, se encontrem, mas nunca se conformem, para que possa haver muito mais, infinitamente mais. No meu mundo. No seu.
E no momento eu quero o prata, para poder observar a luz... Da lua, das estrelas, da salvação...
Até logo! Com ou sem mudanças.
Mas esse é um assunto pra uma outra sessão!
Quem não entendeu não se preocupe, a vida é uma viagem. Isso é uma viagem. A minha mente então, nem queira saber o que se passa por ela. Ou queira. Mas de uma maneira mais moderada!
É assim que foi, então, é assim que vai ser!
E chega, porque confundir é tudo o que eu menos quero.
Câmbio, e por hora, desligo!

quinta-feira, 15 de março de 2007

Braços de Ferro!


Nostalgia!!!
Essa é a palavra do momento!
E agente?
Tendo sempre força pra continuar!
Problemas, barreiras, dificuldades... existem e sempre insistem em nos afrontar!
Mas agente dá a volta por cima!
Num é só o famoso gingado do jeitinho brasileiro!
Mas são também os amigos!
Que são braços de ferro, mas que nunca nos derrotam!
A música! Que dá toda a alegria, êxtase e de onde vem a calma!
A dança! Uma peça de teatro! Um livro!
E tudo que nos impulsiona!
Então eu quero mais! Muito mais!
De tudo que faz parte do meu mundo! E tudo que me faz bem!
E o que não faz bem também!
Louca? Sempre!
Mas o que importa aqui é que o que não nos faz bem acrescenta sempre algum sentimento, algum aprendizado, alguma força, alguma confiança, alguma palavra necessária de apoio de pessoas próximas!
É passando por esses momentos que agente se conhece melhor! Vendo como agente lida com eles, como agente se porta!
Que os momentos xoxoros existam, venham mesmo!
Mas que sempre sejam devastados pelas besteiras que nós dizemos em companhia dos queridos! Pelas risadas, gargalhadas, irreverências! E até lembranças do que fizemos e dissemos ontem!
E que nós possamos sentir muito o Brasil!
Quê?
Pois é!
Tudo que o nosso maravilhoso país tem a nos oferecer!
Aí já não falo de pessoas, não só, porque somos diversos, e existimos em bons, ruins, meio a meio, hipócritas, descarados, lindos, batalhadores e por aí vai!
Então eu falo de lugares! Que geram momentos!
Principalmente quando em companhia! Mas na companhia dos nossos!
E assim como eu tenho eu desejo muitos mundos personificados que completem o seu!
Eles tem diversos nomes, formas, vontades, gostos!
Todos mais que nescessários!
Alguns eu chamo Regina, Denis, André! Tem também Lippi, Vivian, Gisele, Fefe! Outros de Bethinha, Thami, Jú, Carol! Tem ainda Mari, Line, Truta, Silvana, Cristiano! Talvez Fernando, Will, Jehny, Bia, Marcos!
E por aí vai!
Que tenham muitos desses por aí!!!
Completam, inspiram, animam, passam, recebem, acontecem!
Cada um na sua intensidade, no seu lugar!
E um, dois ou três que intensificam tudo!
E que mistura boa!
E que país maravilhoso!!!
E que grande benção cada um de nós recebeu!
E é essa união que eu quero! É esse se encontrar de raças, etnias, culturas, conhecimentos, povos!
E tudo junto num só lugar, chamado de um só jeito: brasileiro!
Todo o agito e diversão do nosso universo particular pra cada um!
Sejamos o resto do mundo!
E o todo do nosso!
Não troco por nada!!!!!!
E quero mais! Pra sempre! Pro meu sempre!
São melhores que mangá, vinho, chocolate, praia e dormir!
Amooooo!!!
E espero!
Até a próxima!
Ah sim, a quem diz respeito: hu gue gue gueaaaaaa!!!

sexta-feira, 2 de março de 2007

Passagens Inteiras: de Ida e Volta






Viver, acordar, presenciar!
E tudo isso em meio a muita viagem... melhor ainda!!!

O primeiro lugar traz tranqüilidade, vida simples, rústica e bela, aconchego, um verde intocado e sem medida, um turbilhão de estrelas no céu, o sol majestoso e sua autoridade por entre as nuvens, muito espaço, bichinhos em seu lugar natural, ar puro, e um contato inexplicável com Deus! Estar no meio da paz, do amor, da obra em sí. Notar a grandeza, a soberania, a glória, porque não. Tudo que é grande demais, assim, merece cuidado, respeito e a devida atenção. Sentir tudo isso acrescenta muito.

Depois, o outro lugar, trouxe comemoração, alegria, diversão, risadas, intensidade, muito sol, praia, protetor e água! Água mineral, com cloro, com sal, vários tipos para se escolher! Vapor, temperatura alta, diversão, banana boat, japas, escuna, areia, montinho, caminhadas, compras, beleza, avenidas, e Santos parando o trânsito em Balneário Camboriú!
Dias, tardes, noites e momentos que ficarão para sempre! Porque são momentos que se unem com anos, nove para ser mais exata. Anos de amor, dedicação, descobrimento, mudanças, companheirismo, palavras, dor, superação e tudo que envolve os bons e velhos filmes de romance, ação, aventura, comédia!
Pessoas que aprenderam a se respeitar, compartilhar, estar, ver... Todas juntas por um ideal: a dança, para nós, vida! Mas agora vai além, e o fim mostra que ainda existe muito o que descobrir, daí as muitas conversas. E como as palavras podem transmitir o conhecimento não é? Foi imensamente demais! Principalmente quando uma chuva esperta caiu, foi um bom momento para trocar palavras! Até a natureza coopera para o nosso bem estar! Momento intenso, lindo e bem aproveitado demais, com direito a pirata e tudo!

Amigos são grandes demais! Presentes sem comparação! São momentos e personalidades que entram em nossas vidas e fazem um estardalhaço tão bom! Pois conquistam, ajudam, apóiam, puxam orelha, brigam e tudo com muito amor! Eu quero bons, verdadeiros, intensos, sérios, leves e risonhos amigos, sempre! Sem fim! E quando houver fim, usando minhas próprias palavras, que não seja tão fim assim! É inevitável que as palavras se completem, se chamem, são partes de uma única pessoa que se completa, inspira, e tem referência de outras. Assim também é a amizade, é enorme assim e também assim é o tamanho da falta que dá quando alguém importante parte. Parece que você, de alguma forma, você também vai. Mas é impressionante o quanto você fica, permanece, só que é incontestável: incompleto. Talvez confuso por um tempo, até triste. Mas aí agente vê que vale a pena ir atrás do sonho, e brilhar muito, e ter força para que a tal parte possa confiar nos que ficaram, para ter forças pra seguir, sempre! É importante confiarmos em nós mesmos, acreditarmos no nosso potencial, ter quem no apóie, e aí ir em frente! Lutar, se dedicar para crescer, para se formar, para se descobrir e assim descobrir o famoso “o que eu vou ser quando eu crescer”, mas sem impor limites! Tente, opa, errou? Não faz mal: força, apoio, coragem e vamos novamente! Tentando sempre, sem parar jamais! Acertou? Demais! Que alegria! Mas sem parar! O conhecimento não tem fim! A vida não pára, e é assim com as informações! Então, para o meu pedacinho que foi, mas volta, e que eu posso ir também para matar saudades: sorte, sucesso, determinação! E tudo está aqui pra você, crescendo junto, mudando junto! Vamos nós!

Acredito que o hoje está aí! E é nossa a decisão de continuar, começar de novo, começar algo novo, parar, desistir. Vem cá, está fraco? Não nos faltam energéticos e forças para nos recompor, se chamam amigos, ou talvez um hobby, ou a natureza, ver o mar, ouvir o que ele tem pra te passar (shhhhhh), ou quem sabe um sorriso, procure, você acha! Mas se nada te fortalecer, tem um algo, que muitas vezes é tudo que nos falta. Porque alguém nos ama, sem medida, sem compreensão, mas nos ama, e está sempre tentando nos ajudar, e nos fazer observar qual a melhor escolha para seguir. E amor é, como eu já disse, tudo! Acreditar no amor é necessário! E lembre que amor é muito mais que um sentimento, ele é ação, respeito, valor, doação.

Da-lhe vida, amor, confiança, amigos e determinação, a todos nós!
Se todos forem um, dois, já valeu! É o meu mundo compartilhado, que também pode ser de quem quiser! Palavras, e palavras, e palavras!!! Eu quero muitas outras ainda! As que estão se completam, me completam, de um jeito que me faz muito bem, e talvez não só a mim.
E por isso, não se pode parar! Nem eu, nem você, nem o nosso mundo particular de cada um!
Então, boa continuação!
Dê tudo, e mais um pouco de si!
E laiá laiá!!!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

A Cidade Era Grande Demais...


- Por favor!
Quê?
É... ás vezes até eu me impressiono quando ouço tal palavra...
Não só essa claro.
Parece que a pressa, a correria, as tribulações, os acontecimentos têm feito as pessoas se esquecerem de certos detalhes.
O que custa usar um "por favor" no final da frase?
Ou então o famoso "muito obrigado"!
E porque os achistas da vida acham que ninguém têm mais nada pra fazer a não ser eles? É muito difícil perguntar também "será que você poderia fazer"?
Acho que as cidades estão grandes demais, e talvez... elas nos estão engolindo.
Nesse turbilhão de feitos e acontecimentos estamos perdendo preciosos detalhes que embelezam e muitas vezes aliviam as cargas diárias de stress.
É por isso que é bom se refugiar por um tempo no meio da natureza. Onde tudo é tranquilo, gracioso, rústico e com valores talvez pequenos, mas jamais menos importantes.
Apreciar o dia todo, desde o amanhã com as gotinhas de orvalho, até o anoitecer, com o céu imenso, totalmente repleto de estrelas, sem construção nenhuma para ofuscar essa beleza.
Se desprender da tecnologia por alguns dias e ler mais, isso é bom demais. Já que não tem jeito e o mundo tecnológico faz parte de nós esquece-lo por alguns dias nos dá liberdade, prazer e um relaxamento sem igual.
A única ligação entre conservar pequenas importâncias do passado e a correria do futuro somos nós.
E quem mais poderá se lembrar de tais pequenas coisas?
Eu posso, se você puder já somos dois, três, e assim por diante.
É o meu mundo, e eu quero que ele seja agradável, belo, porque a vida é bela, acordar e viver já é belo demais, grande demais.
Então um até logo, a tecnologia fica, mas a minha mente viajante vai comigo.
Vejamos o que acontece!
Até mais!
E um ótimo feriado a todos nós!
Cada um no seu jeito de aproveitar, mas aproveitando o fato de poder vivencia-lo.
Eu volto, mas até lá, eu também estou por aqui: idéias personificadas!
Teg teg!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Conexão: Sentir o Sentido




Alô?
É engraçado, ou assustador, a forma como as coisas perdem os sentidos.
Como as coisas mudam de lugar.
Elas se complicam, se embaraçam, do nada.
E pra descomplicar?
E quando envolve mais do que um lado só?
Quem está certo, o antes ou o outrora?
Acho que nesses momentos precisamos olhar além e ver que não há razão para complicarmos tanto.
Nossas ações não dependem das ações alheias.
Se nos destratam acho que é maravilhoso dar a volta por cima e mostrar a superioridade sendo talvez não gentis, mas corretos, calmos, originais... mas claro que “em hipótese de existência humana alguma” isso é fácil.
Se os textos se complementam é porque eles são idéias fundamentadas e complicadas de uma pessoa só.
Pessoa a qual se perde em pensamentos, pesares, alegrias, confusões, certezas.
As coisas se perdem.
Voam, fogem pra longe.
É quando agente não pode mais segurar, dominar.
Não que a vontade não seja a de resolver tudo ali e agora, sensatamente, mas a exaltação ou o delírio, quem saberia dizer, fazem tudo sair do lugar, o que está certo fica complicado, e que está caminhando pára com um tranco só.
Eu quero decisões, sinceridades e muita conversa. Pra haver toda a resolução necessária. O diálogo é fundamental. Mas não basta só falar e ser compreendido, é importantíssimo ouvirmos o que o outro tem a dizer, e tentar compreender. Porque eu posso ter espaço e ele não!?Todos temos direito a acertos e erros... que haja o tal do espaço, do momento, do acerto de contas, de cartas na mesa, pra pelo menos haver civilização, ou somos todos homens das cavernas e não sabemos nos comunicar direito?! “uga-uga?!?!??!?”
Cadê o respeito?!
Não são dois ouvidos e uma boca?!
Eu não entendo mesmo a complicação desse mundo.Talvez o adultos causem isso... Mas por mais maravilhoso e encantador que seja ser criança eu desejo crescer... e não que eu vá mudar o mundo, mas o meu mundo eu posso mudar. É o meu universo, meu país, meu estado. E eu não quero pessoas roubando o meu ar... temos todos direitos iguais, e se não enxergam isso, eu prefiro dar as costas. O mundo é meu, esquecer e resolver depois. Ou nem resolver, deletar. Afinal, pra que tanto nervosismo... como se a vida já não nos desse patadas demais.
Ver as coisas com outro olhos, isso que é esquecido, contudo é notável demais. E como é bom quando tem alguém, ou alguns, ao nosso lado pra nos lembrar isso.
Chega de atitudes mesquinhas, grossas, desdenhosas... De que serve isso?
Não, não vou mudar mundo algum, nem levantar bandeira alguma, mas isso é lei no meu mundo, no meu país... na minha vida. E horas, esse blog também, em algum momento, é meu, não é assim?
Palavras revoltas, estrondosas, sinceras, preocupadas? Nem eu sei...
Eu sei que calma, ter calma, ir com calma, e tudo que contém calma são fundamentais. Não demais, nada demais é bom ou útil. Mas numa quantidade suficiente pra se viver a vida da melhor maneira possível: vivendo!
Eu quero acordar amanhã e ver o dia. Simplesmente o dia, a manhã, a vida que me cerca.
Admirar e saber exaltar.
Porque viver só de preocupações: ninguém merece.
E nós não podemos nos dar ao luxo de esquecer de viver, e aproveitar o que a própria vida nos proporciona.
Viver, aprender, observar, respirar, admirar... O sentido está dentro de nós mesmo, em algum canto qualquer, escondido ou não. Basta procurarmos. Se preciso que haja ajuda externa, amizade, apoio, conselhos e puxões de orelhas também são necessários demais para qualquer situação, formação ou resolução.
Se o sentido está complicado de ser encontrado então que notemos o sentir, o perceber, o degustar da situação, do memento. Sentir o outro, se sentir, se ver. Assim o sentido vem e as palavras se acham, breves, intensas, cheias, tranqüilas, pesadas... não importa, o sentir e o sentido, eles têm de caminhar unidos em nossos pensamentos, palavras e ações.
Façam-me o favor.
Boa noite , bom dia e boa tarde.
Idéias desconexas, insertas e tranqüilizadoras, cambio e desligo.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

O Nó que Desamarro Surge Pra Me Dar Um Nó



Será que eu deveria dar as famosas boas vindas?
Ou fazer a minha parte, falando das coisas que sinto, penso, vejo, acho e leio já tá bom demais?
E caso eu deva desejar as tais boas vindas, pra quem seria? E por que!? Já que estou num momento mais de despedida.
Despedida de anos de dedicação, amor e pura diversão!
Não que seja uma despedida para sempre, nenhuma precisa ser, de caminhos opostos e incertos, já que vamos continuar! Que seja o simples fato de seguir, mas claro que nós queremos e vamos buscar mais!

Então eu vou desejar que nós possamos ser! E que coisas possam acontecer! Nós também, possamos acontecer muito! Que emoções possam surgir, dominar e nos fazer nos perdermos em alguma parte de nós mesmos, que talvez agente ainda nem saiba que exista!
Quero também que venham! E que marquem! E que nós continuemos nos encontrando pelas quebradas da vida; pelos meios que a tecnologia nos proporciona; e em nossas memórias, gestos, sorrisos, fraquesas.
Cada um no seu canto, escrevendo a sua história, se reinventando, pra poder aproveitar da melhor forma cada momento da vida, mas se importando em estar e fazer parte de um pedacinho da vida do outro, completar, levar alegria, lembranças e momentos.
Vamos ser todo mundo junto, misturado, com cada um do seu jeito, com o seu brilho, a sua cor (a minha é roxa), a sua intensidade, a sua coragem, a sua pele, o seu amor. Mas juntos e completos!
Que muitas trilhas nos embalem! Nos levem! Nos façam sentir, vibrar, chorar, gritar! Música é essencial. Ela é capaz de nos tratar de uma maneira indescritível, até incompreensível eu diria. É louco se achar em uma música. Se ver, se preencher. Lembrar daquela coisa, ou daquele momento.... ou então daquela fatídica pessoa... Por ser assim eu quero uma fonte inesgotável de música pra minha vida, trilhas, trilhas e trilhas! E pessoas! Sim! Porque é uma sensação muito boa e um tanto louca alguém lhe passar novos sons, letras, bandas, enfim: música. Achar a sua história, ou partes dela, em novas músicas é uma ótima experiência. Se renovar, trocar, curtir e completar! Então vou desejar isso também, pra todos!
Digamos que nesse momento as palavras me levaram, ou fui eu que me perdi nelas?


Então vou me levar pela minha consciência, e terminar o que quer que tenha sido isso desejando!
Dance, mas muito, de se acabar, suar a ponto de derreter, porque é bom demais, é estar em conjunto, ou contradição, com a música, executando movimentos seus, que te derem vontade! Se perca nisso, com consciência, é uma viagem extasiante, confortável e segura.
Sinta, o simples fato de sentir já basta, porque seja o que for que te fará sentir vai te fazer bem, ou não, mas é necessário.
Liberdade pra poder deixar, abandonar mesmo sem dó, qualquer coisa, pessoa, lugar, que te trave e que não te permita ser o que você é, crer no que te salva, viver do jeito que te faz bem, falar o que você acha justo, de direito ou apenas por diversão, agir conforme a sua vontade.
Sonhe pra poder ir mais longe. Sonhos nos dão esperança, força pra chegar lá e realizar, e se ele é grande demais, louco demais, ele nos serve pra nos ensinar a fantasiar, e ver que de uma maneira ou outra a vida é linda demais! Esses mega sonhos nos dão a sensação de que o chegar lá nem sempre vai ser o principal, mas sim o caminho, as escolhas, os amigos, os amores, os momentos.
Aconteça. Viva! Corra atrás! Deixe quando não estiver mais valendo a pena, quando desgastar demais. Cause! Transtorne (quem disso que isso é sempre ruim?!)! Tenha fé! Acredite no amor! Segure com mãos muito bem dadas todas as suas fiéis amizades! Se decepcione também, para crescer, aprender, saber lidar com isso! Viaje! Relaxe! Se renove! Fique um dia inteiro pensando em você! Passe o seguinte na companhia dos seus queridos! E viva!!! Que seu principal remédio seja a força de vontade e o amor! Eu sei que sem amor eu nada seria! E é muito mais, é um amor que vem de antes, do outrora, do início. Um amor reconfortante e sem medida. Mas é também o amor de apreciar as pequenas coisas, os pequenos momentos, os pequenos gestos, a natureza, o carinho diário das pessoas e de tudo que for grande também! Tudo que for revelador, surpreendente, esclarecedor! Tudo que é vivo, tudo que tem sentimento! Brinque!!! Demais! Se divirta! Invente moda! Invente a loucura por si só! A brincadeira é necessária pra se distrair, para observar tudo com outros olhos, de pontos de vista renovados e diferentes! Porque tudo que acontece de ruim tem que ser péssimo!? É só não deixar que seja assim! É só levar numa boa, deixar passar, brincar! Brincar e brincar e brincar! Ser pra sempre criança! Sem esquecer da responsabilidade adulta que há em você. Coma!!! Isso também é bom! Se empanturre! Por um dia, pelo menos, esqueça as acnes e o peso! Aproveite! Experimente! Se aceite!!!
Fácil!? Quem disse isso?! Em possibilidade de existencia humana alguma é fácil! Mas não é impossível, nem tão complicado assim! Se apoie e vá, conquiste e viva!
Não tenho mais palavras, agora é ir e rir!
Uma ótima vida a todos nós, se é que há alguém aqui!
Ah sim, saudações e palavras soltas!

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Pedacinho Grande de Mim.


"dançar é poder se encontrar....
voar no mais alto céu... ultrapássa-lo talvez...
mergulhar no mais profundo oceano...
viajar na galáxia mais distante....
estar aquecida no mais profundo abismo...
se encontrar num movimento...
se completar na musica....
sentir o que alguém sentiu...
passar o que se sente...
viver o que não viveu...
saber o seu limite... e ultrapassa-lo por amor e determinação...
conhecer o seu corpo, e não ter vergonha dele...
muito mais, usa-lo como instrumento para demonstrar um mundo, com movimentos...



dançar é a realização de um sonho..
um esforço doído...
uma alegria extasiante...
um se encontrar com tantas amigas...
e torna-las companheiras... que são guerreiras como vc...
é sofrer...
se torcer...
se alongar ao máximo, e mais um pouquinho...
é algo maravilhoso..
estar entre as luzes...
num palco...
com uma plateia que possa entender a sua mensagem..
é fantasiar...
brincar de faz de conta...
e reviver momentos marcantes de uma historia...
é amor, paz, dor, vida, sofrimento, alegrias...
é uma história completa,
que pode ter um fim extraordinário...
onde o fim não é tão fim assim...
ele não acaba...
esse sonho...
essas companhias... esse amor...
é um belo fim...
que na verdade é só o começo de outra etapa..
outros passos...
outros saltos...


dançar é estar nas alturas com os pés no chão...
em cima de uma sapatilha de ponta, ou meia...
é sair de si e se encontrar...
é viver intensamente..
é saber aproveitar o melhor que a maravilhosa e bela música te dá.. te oferece...
é saber interpretar a historia, momento, lugar...
é se perder loucamente tendo a consciência do o que seu corpo faz...
é o não achar mais palavras para descrever...
amor...
nada mais...
eu só qro poder dançar por muito, e muito tempo...
porque é vida, é parte, é encontro... é dança!"



é, após 9 longos, sofridos, alegres, contagiantes, sufocantes e maravilhosos anos eu posso dizer isso.
e que as cortinas não se fechem. e que não haja um adeus, jamais. no máximo um até logo.
o show tem que continuar.
os aplausos tem que persistir.
a alma de artista deve, e precisa, sempre viver.
vamos juntas sonhar com o adiante e lembrar de tudo... a determinação, a postura, as amizades, as histórias, o calor, o palco, a paixão.
vejo vocês no próximo ensaio, ou talvez na realidade da vida.
amo, amo, amoooooooooooooooo!